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O governo venezuelano enviou uma carta ao secretário-geral das Nações Unidas, Antonio Guterres, afirmando que o Brasil se transformou em “uma bomba humanitária que põe em perigo a saúde, bem estar e a vida” dos povos da América Latina, e denunciando o que chamou de “atuação irresponsável” e “negligência criminosa” do presidente Jair Bolsonaro frente à epidemia de Covid-19.

Em carta de quatro páginas, o embaixador da Venezuela junto à ONU, Samuel Moncada, afirma que “O presidente Jair Bolsonaro e seu governo se converteram no pior inimigo dos esforços para derrotar a pandemia da Covid-19 na América Latina e Caribe”.

O venezuelano pede que o secretário geral da ONU “inste as autoridades brasileiras a pararem com suas ações temerárias na luta contra a doença letal.”

O diplomata afirma que o descontrole da pandemia no Brasil “afeta negativamente as ações” que o governo venezuelano vem implementando para controlar a propagação da doença e que pode levar à disseminação do vírus na Venezuela. Ele cita o fato de haver 62 mil contaminados no Amazonas e em Roraima, estados vizinhos à Venezuela onde há muito refugiados venezuelanos.

Moncada afirma que a Venezuela é hoje o país com a taxa de contágio mais baixa e com menos casos confirmados na América Latina – 3.062. No entanto, a Academia Venezuelana de Ciências Físicas, Matemáticas e Naturais já questionou a exatidão das estatísticas, afirmando que há uma enorme subnotificação de casos e óbitos no país. Em resposta, o governo venezuelano ameaçou usar as agências de segurança para investigar o grupo de cientistas.

Citando a “falta de uma política pública coerente para conter a pandemia”, Moncada cita que o presidente Bolsonaro chamou a Covid-19 de gripezinha, que queria impedir os governadores de implementarem o distanciamento social e que declarou que poderia retirar o Brasil da Organização Mundial da Saúde. “Está claro que estamos diante de um chefe de Estado e Governo que impede, com abuso de autoridade, a salvação das vidas de seu próprio povo.”

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By DB

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