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As informações são do New York Times, que teve acesso antecipado ao polêmico e aguardado livro “The Room Where It Happened: A White House Memoir” (a sala onde aconteceu: um livro de memórias da Casa Branca), cujo lançamento está previsto para o dia 23, pela editora Simon e Schuster. O livro, ainda na pré-venda, já é o mais vendido na Amazon americana.

“The Room Where It Happened: A White House Memoir” é também o primeiro livro de memórias escrito por um funcionário do alto escalão do governo Trump, que participou de grandes eventos da política externa do mandato e fez carreira como político conservador.

Ainda de acordo com o jornal, Bolton descreve vários episódios em que o presidente teve vontade de interromper investigações criminais “para conceder favores pessoais aos ditadores que ele gostava”, em casos ocorridos na China e na Turquia. “O padrão parecia ser a obstrução da justiça como um modo de vida, o que não poderíamos aceitar”, escreve Bolton.

Bolton também alega que Trump vinculou abertamente negociações comerciais a intenções políticas pessoais. Ele teria, por exemplo, pedido ao dirigente chinês, Xi Jinping, para comprar muitos produtos agrícolas americanos para ajudá-lo a conquistar estados agrícolas nas eleições deste ano. Trump, escreve o ex-assessor, estava “implorando a Xi para garantir que ele vencesse. Ele ressaltou a importância dos agricultores e aumentou as compras chinesas de soja e trigo no resultado eleitoral.”

Nesta terça (16), o governo Trump processou Bolton para tentar impedir a publicação, argumentando que o manuscrito contém informações sigilosas que comprometem a segurança nacional. Além disso, a Casa Branca alega que o texto não foi aprovado internamente, procedimento a qual devem se submeter antigos e atuais funcionários. Trump alegou esta semana que, se o livro sair, Bolton estará violando a lei.

Em um trecho publicado pelo Washington Post, Bolton afirma que Trump disse que invadir a Venezuela seria “legal” e que isto “era realmente parte dos Estados Unidos”, embora o governo tenha dito publicamente não ser a favor do uso da força para derrubar o ditador venezuelano, Nicolás Maduro.

As alegações de Bolton vêm à tona apenas quatro meses depois de o Senado controlado pelos republicanos votar para absolver Trump no processo de impeachment levado a cabo pela Câmara dos Deputados, de maioria democrata. O estopim foi uma ligação telefônica com o presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, na qual Trump pede para que a Ucrânia investigue e tente incriminar seu rival Joe Biden, contra quem vai concorrer nas eleições de 3 de novembro.

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By DB

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