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Desde os primórdios do transporte de cargas em veículos motorizados, foram investidos muito tempo e dinheiro no desenvolvimento de soluções que maximizassem a carga transportada no veículo.

Com mais carga sendo levada em cada viagem, o lucro ao final seria maior. E isso não é diferente no transporte de caminhões novos, que precisam chegar com agilidade aos concessionários e clientes.

Por isso, na década de 1970, quando a DAF lançou a nova linha F1600, com uma cabine maior e mais confortável, era necessário um caminhão apropriado para o transporte dos novos modelos.

DAF F1600

E coube à empresa De Rooy, da Holanda, a criação desse caminhão único. Esse empresa continua operando até hoje, e é muito conhecida pelas participações no Dakar. Mas o negócio principal é o transporte de caminhões novos.

Naquela época, haviam duras restrições de comprimento para carretas, e o transporte de caminhões novos permitia apenas dois ou três veículos levados por viagem. Se um quarto caminhão pudesse ser transportado, o lucro cresceria muito.

DAF 2600

Então a De Rooy utilizou um DAF 2600, que era um dos maiores caminhões rodoviários da época, removeu a cabine completamente, e colocou o motorista em uma posição rebaixada, à frente do eixo dianteiro e ao lado da longarina do chassi.

Com isso, um quarto caminhão poderia ser colocado sobre a cabine.

Não é difícil imagina o quanto essa posição de dirigir era problemática para um caminhoneiro. Haviam muitos pontos cegos, e a posição muito baixa era bastante perigosa em caso de acidente.

Não se sabe ao certo por quanto tempo esse caminhão operou e o fim que levou. Mas, aparentemente, esse caminhão foi único mesmo, sem nenhuma outra cópia construída.

Atualmente, o transporte de caminhões novos utiliza carretas prancha que permitem de três a cinco caminhões, o que varia conforme o tamanho dos veículos transportados.

By DB

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