Dentro de alguns anos, os caminhões produzidos pelas marcas do Grupo Traton vão compartilhar muitos componentes, de forma a reduzir custos de produção e agilizar o desenvolvimento de novas tecnologias.
Trata-se do Traton Modular System, onde uma mesma plataforma será usada para caminhões de todas as marcas.
O Grupo Traton é dono de Scania, MAN, Navistar (International) e Volkswagen Caminhões e Ônibus.
O primeiro passo já foi dado. Com o lançamento dos novos motores Super, da Scania, também foi desenvolvida a CBE, Common Base Engine, um motor de alta eficiência, que usa componentes de cada marca, mas onde a base é comum para todos.
Esse CBE já está sendo usado pela Navistar, nos novos caminhões International, e é chamada de S13, com várias potências. Até o ano que vem, os novos motores chegam à MAN, e por fim, em 2028, devem chegar aos Volkswagen.
Mas não para por aí. Futuramente, outros componentes, como caixas de câmbio, longarinas do chassi, eixos e mesmo as cabines serão compartilhadas.
Diferente dos outros componentes, que são idênticos, as cabines usarão apenas uma estrutura padrão, recebendo chapas diferentes em cada marca do grupo. Por isso, essa mesma cabine poderá ser usada em uma futura versão do Meteor ou de um caminhão Navistar, que, por padrão norte-americano, é bicudo.
Além disso, os caminhões vão continuar se diferenciando por interiores, acabamento e outros detalhes de construção, conhecidas de cada marca.
Toda essa sinergia entre as marcas do grupo deve acontecer até 2030, antes do fim do uso de motores diesel em caminhões na Europa, que deve acontecer em 2035.
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