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O Clube da Estrada, maior plataforma do país de relacionamento e cuidado com esses profissionais, alcançou, no último mês de dezembro, a marca de 1 milhão de acolhimentos em suas oito unidades físicas, distribuídas por rodovias que cruzam seis estados brasileiros.

Há um ano, o Clube passou a ser mantido e administrado pela logtech Freto – assumindo o ativo idealizado pela Edenred –, que desde o início do segundo semestre vem convidando a iniciativa privada para transformar e impactar as vidas de um público estimado em 5 milhões de pessoas, considerando 2,4 milhões de caminhoneiros e familiares próximos.

A expectativa é multiplicar ainda mais o que já foi feito até agora, com a atração de novas empresas parceiras em um formato que facilite esses investimentos sempre de forma segura e transparente.

Em quase uma década, o Clube da Estrada já investiu acima de R$ 40 milhões em mais de 2 milhões de serviços de saúde, bem-estar e educação para os caminhoneiros, famílias e pessoas próximas. Atendimentos de saúde (+160 mil), barbearia (+110 mil), acesso a lan house (+400 mil) e Wi-Fi (+ 800 mil), sessões de cinema (+200 mil) e impressões de documentos (+400 mil) são algumas das facilidades oferecidas a quem passa muito mais tempo nas estradas do que na própria casa.

Contudo, o maior e mais maduro ecossistema privado de suporte ao caminhoneiro do país acredita que ações ESG específicas para essa população são praticamente inexistentes no âmbito nacional. “Quando se fala em Transportes e Logística, já enxergamos uma gama de iniciativas ambientais, principalmente no que diz respeito à diminuição da poluição. Mas o motorista, que transporta a maioria do PIB do Brasil pelas rodovias, e seu círculo familiar, ainda estão desamparados”, aponta Thomas Gautier, CEO do Clube da Estrada e da logtech Freto.

Nova estratégia para expansão e captação de recursos

O Clube da Estrada opera como uma Sociedade Limitada, portanto, as parcerias costuradas desde a fundação também têm o objetivo de gerar caixa para que a instituição siga ampliando seu alcance. A partir de 2022, já sob a gestão do Freto, Visa, Sascar, Seminovos Volvo, SOS Truck, Polícia Federal, Sest/Senat, Repom e Trato, foram alguns dos patrocinadores e apoiadores que embarcaram no projeto – evolução considerada rápida, segundo a logtech administradora. Dentro do pipeline de prospecções para 2023, Michelin e APVS Truck são as primeiras empresas confirmadas como apoiadoras.

Até aqui, a principal forma de exposição e relacionamento das marcas com os motoristas era realizada por meio de ativações nas estruturas físicas do Clube – que nas redes sociais também engaja mais de 700 mil seguidores, o que corresponde a aproximadamente um terço de todos os caminhoneiros do país. Montadas em pontos estratégicos das principais rodovias brasileiras, essas bases de acolhimento valorizam a experiência dos motoristas e costumam ser vizinhas de postos de abastecimento e serviços. Área de descanso e lazer com televisores, jogos e sala de cinema, copa completa, barbearia e espaço saúde são alguns dos ambientes que promovem visitas seguras e relaxantes entre um destino e outro.

A importância do ativo para a logtech Freto se reflete nos números de visitas e cadastros de motoristas. Ao longo de 2022, o Clube alcançou 153 mil visitas e 16 mil novos cadastros, 45% e 23% a mais do que em todo o ano passado, respectivamente. Agora, Gautier afirma depender de novas receitas para abrir pelo menos mais três unidades do Clube da Estrada em postos que já estariam interessados em futuras parcerias.

E a inauguração de novas unidades pode estar na próxima curva dessa estrada. A partir de 14/12/2022, a plataforma passou a atuar, também, como Organização da Sociedade Civil (OSC), por meio do Instituto Clube da Estrada, em um movimento que pretende destravar novas formas de captação com a iniciativa privada. “Notamos que muitas empresas estão com suas verbas de marketing saturadas, mas possuem áreas ESG em busca de bons projetos para investir”, contextualiza Gautier. Segundo o executivo, esses apoios serão direcionados para pesquisas, ações de saúde e bem-estar, de educação e a criação de um selo de ‘Empresa amiga do Caminhoneiro’. “Também poderemos trabalhar com leis de incentivo, receber doações, e realizar programas de voluntariado”, completa.

O CEO frisa que existem motivos para que mesmo empresas fora do setor de transportes se preocupem com a qualidade de vida do Caminhoneiro. “Um motorista descansado, bem alimentado, seguro, feliz e com seu caminhão preparado para rodar é garantia de entrega na ponta, o que beneficia a todos nós. Mas a sociedade esquece que as pessoas atrás do volante também têm suas aspirações, consomem informação e produtos – seja para eles ou para suas famílias. Começamos um movimento forte de conscientização, com empresas dos setores financeiro, educacional, alimentício, comércio eletrônico, saúde e bem-estar, para destacar a Humanologística, uma logística feita por pessoas para pessoas, e convidar a todas as empresas para abraçarem esta causa conosco”, apela Gautier.

 

By DB

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