Banco Central faz projeção e vê PIB crescendo menos de 2% neste ano

O Banco Central elevou as projeções para a inflação nos próximos 3 anos. Para 2022, o IPCA projetado passou dos 6,3% em março, para 8,8%.

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O Banco Central (BC) projetou para esse ano de 2022 uma alta de 1,7% do Produto Interno Bruto (PIB). A estimativa anterior, divulgada em março, era um crescimento de 1%. A revisão apresentada na última quinta-feira (23), pelo diretor de Política Econômica do BC, Diogo Abry Guillen, em coletiva de imprensa, que contou com a participação do presidente do BC, Roberto Campos Neto. Abaixo, confira os detalhes.

Banco Central faz projeção e vê PIB crescendo menos

De acordo com nota do Banco Central, há a estimativa de “arrefecimento da atividade no segundo semestre” em decorrência dos “efeitos cumulativos do aperto monetário; da persistência de choques de oferta; e das antecipações governamentais às famílias para o primeiro semestre”. Além disso, Guillen cita como principais componentes da demanda doméstica, a elevação no consumo das famílias e o recuo dos investimentos.

O Banco Central elevou, ainda, as projeções para a inflação nos próximos 3 anos. Para 2022, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) projetado passou dos 6,3%, previstos em março, para 8,8%, nesta projeção de junho. O centro da meta fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) para 2022, está em 3,5%. Ademais, há a margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.

Quando questionado se a credibilidade do sistema de metas de inflação poderia ser afetada, o presidente do Banco Central afirmou que trabalha com uma “meta secundária de suavização, olhando um pouco o balanço de tudo que fizemos e o balanço de riscos que existe hoje, e como isso influencia as decisões futuras”.

Temos comunicado que estamos perseguindo um número ao redor. E temos dito que não é 4%. É menos de 4% [em 2023]. Obviamente, todas relações de trocas entre alta de juros e suavização do ciclo – entendendo onde a taxa de juros tem de chegar e entendendo também as relações de troca entre o ritmo de subida e a taxa terminal, e quanto a taxa tem de ficar no nível terminal – tudo é levado em consideração”, argumentou o presidente do Banco Central.

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Imagem: rafastockbr / Shutterstock.com

 





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